quinta-feira, 5 de março de 2009

Preciso gritar pro mundo: ELE VOLTOU!
Como assim, VOL-TOU?
Voltou, sem dar explicações, não disse quando chega ou se já está por aqui... ou seria por lá!?
Não disse nada, só poucas palavras perguntando se eu ainda me lembrava dele... (Suspiro) Como esquecer!
O tempo se olhando, os sons e o sabor... os choros contínuos de despedida, a ansiedade do retorno... a certeza do amor!
Me sinto tão perdida... mas magicamente sei o que fazer, como fazer... O último ano, um pouco mais é verdade, ajudou-me com novas lições!
Melhorei em tudo e só de saber que não existe mais uma cadeia montanhosa entre nós as coisas parecem mais fáceis!
Só de ele ter descido o equador eu perco peso e a pele melhora!
Que vontade de gritar... de correr...atropelar!
Posso de novo sonhar o amor, aquele de olhar por horas, de respirar a noite toda o mesmo ar... de ficar sem respirar, porque o outro se afasta...
Não sei se é ele! Nem nunca vou saber!
Talvez nunca mais o veja... E DAÍ!
A possibilidade de habitar a mesma unidade territorial me basta!
Me faz rir, boba, na frente de um e-mail impreciso!
A mim, hoje, nada mais importa: ele voltou!
E eu posso chorar baixinho a esperança que antes se perdera... talvez em Santa ou no Planalto Central, de novo os mesmos sonhos: duas crianças de cabelos negros e muito lisos, olhos que se fecham quando sorriem, correm. Ela arrastando uma boneca de pano, ele empurrando uma bicicleta velha... Juan e Lupita ainda podem habitar um canto de olhar que brilha, só porque um e-mail impreciso chegou!

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