domingo, 17 de fevereiro de 2008

cabelos vermeeeeeeelhos!
ao ponto das pessoas não me reconhecerem!

Não sou só uma mulher grande... Sou uma grande mulher!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

A Escola da Ponte

Por vezes a humanidade me surpreende...
Sempre me imaginei uma sonhadora compulsiva. Porque tirando o coelhinho da páscoa, o príncipe encantado e o creme pra celulite e acredito em tudo que a maioria sabe ser unanimemente impossível! Acredito em amor e na educação, em gente que faz o bem só por bondade mesmo, sem nenhum outro interesse... eu acredito em tudo que os outros dizem ser absurdo
Na segunda feira descobri que realmente nada sei dessa vida! Que vivo sem saber! Nem a sonhar me ensinaram. Logo de manhã cedo, ia eu mal humorada para a primeira reunião de professores do ano. Mal humorada porque era de manhã e fim de férias... A palestra que me esperava talvez mudasse o rumo de toda a prosa e fizesse aquela manhã transformar-se em pura poesia! Um senhor, barba branca e voz tranqüila, começou sua fala de maneira inovadora: - QUE QUEREM SABER?
Como assim que queremos saber? Tá maluco o coitado! Quero saber primeiro quem você é? Depois porque cargas d’águas é você quem está aí com esse microfone na mão, e, por fim, já que me ofereces assim todo o conhecimento, quase como um oráculo, quero também saber o número da sena que é pra voltar pras férias permanentes!

OK! OK! Isso tudo até passou pela minha cabecinha, mas minha voz controlou-se e eu, pacientemente, esperei!

O senhor, bem a minha frente, começou a falar sobre sua vida... a discorrer sobre seus sonhos e seu jeito de fazer.
Contou-me a lenda de uma escola sem salas, sem turmas, sem série... Uma escola meio mágica onde os alunos eram pessoas na função de alunos e os professores eram especialistas, num lugar em que o silêncio era feito apenas porque todos sabiam que assim deveria ser e onde cada um aprendia ao seu tempo e com seu caminho particular. A medida em que ele coloria a tela dos sonhos dele, eu ia imaginando um mundo todo sobre aquelas nuances... E me perguntava o que faltava? Mas o senhor de barba branca insistentemente continuava, e, abusadamente, me apresentava possibilidades que eu desconhecia, sonhos que não sabia nem sonhar!

Eu queria ir embora dali naquele momento, ir me com ele pra esse mundo mágico do qual ele falava com tanta propriedade. Queria alunos assim, tão bons quanto ele contava...

Mas ele foi além. Disse-me, com educação e polidez, mas disse....que a culpa de um aluno não aprender era minha, porque era eu quem não sabia ensinar. Chegou a ferir meu ego, mas diante de tanto sonho, realmente isso não importava muito! Veja só, logo eu não saberia ensinar?...eu que tenho me orgulhado nesses curtos anos de ter dado aulas criativas e interativas...de ter inovado!
INOVADO??? EU??? INOVADO O QUE? Eu havia feito coisas boas, sabia disso.... mas precisava de bem mais que isso! E depois de tirar o chão em que eu pisava, afinal nada tinha feito eu de mais,só sonhado o que já se sabia, ele deu-me uma nova morada! A casa não seria tão confortável quanto a de antes... Era como um abrigo sob uma “PONTE”! Ponte e sonho!

O velho de barba branca, reconfigurou meu mapa mundi, trouxe ao centro Portugal e a Escola da Ponte! E ensinou-me que a Utopia não deixa de ser linda só porque tem anos de história! Deu-me sonho, certeza, morada nova... desconforto e angústia para perseguir o ideal! Deu-me por fim frio na barriga e ânsia por fazer! Deu-me esperança!
Fez tudo isso de jeito simples... falou da vida, sem muito cientificismo e “rebuscamento”. Falou dele, sem muito egoísmo ou auto promoção! Contou-me histórias de gente de verdade... com sonhos que eu não sabia sonhar e com coragem que eu desconheço ... e, foi assim, que tocou profundamente meu coração!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

palestra com José Francisco Pacheco - um dos idealizadores da Escola da Ponte em Portugal.
a noite dou detalhes!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Classe Média

Fazendo uma ceninha cult... não percam o vídeo de animação da música Classe Média - do Max Gonzaga. A animação foi feita a pedido da Revista Carta Capita.

A sátira não poderia ser melhor! Vale chamar a atenção para a revista "Seja"!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Caixinha de surpresa

Quando uma "surpresa" vem porque você vendeu a alma a alguém...
Não seja burra! Não é surpresa! é PA-GA-MEN-TO!

HAUAHAUHAUAHAUHAUAHAUAHAUHAUAHUAHA!!!!

Só porque saiu antes da data prevista não significa que não seja prestação de contas por SERVIÇOS UTILIZADOS!

Todo Carnaval tem seu fim...

o meu infelizmente se deu ao fim do dindin!

Mas vamos ao que interessa...

O que afinal aconteceu no carnaval!

1) fui pro Rio! E sinceramente não quero mais outra vida! O problema vai ser ter dinheiro pras estripulias que fiz!
2) Só com pessoas legais...Peraí! LEGAIZÍSSIMAS!
3) Me fantasiei todos os dias!
4) Nada melhor que um novo amor pra esquecer outro! (brincadeira! Amor de carnaval não conta!)

Os Contos de Marlene

Um amigo disse que tenho me exposto demais! Então agora tô pensando em usar pseudônimos


1) Marlene Cristina, uma amiga aí... que conheci, me contou que o grande barato do Rio são os gringos, a dita conheceu um francês de tirar o fôlego! Tá chique, hein?
2) Marlene deu pinta no Bola, no Largo do Machado mas não largo do copo, no Carmelitas, no Bangalafumenga, na Banda de Ipanema (os três últimos com um atraso fatal - só pegou o fim da festa - pobre!) e nuns outros blocos menores...
3) Como perdeu a linha e esqueceu que é assalariada, a Marlene tava se achando gente e barbarizou.... Seu lugar preferido agora é o Outback (ela disse que recomenda a costela com barbecue e o brounie). Ficou encantada com a caminhada noturna pela Urca!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

CARNAVAL

Assim que tiver mais paciência conto....enquanto isso basta dizer que
1) o Rio é melhor que Salvador
2) Não há língua que um bêbado não entenda e lugar onde ele não chegue!

Minha Caixa


Hoje, no meio da faxina, arrumando o quarto, mexi e remexi durante horas nas minhas três fabulosas caixas de recordações! Coisa boa. Tão boa que esqueci da faxina e me sentei de pernas cruzadas me deliciando com a lembrança de pessoas há muito abandonadas na memória... Quanta alegria.... Quanta culpa por ser tão relapsa e deixar passar gente tão querida!
Chorei e ri com as muitas cartas que fui abrindo, num sorteio por lembrar... e um amor enorme tomou conta de mim toda! Amor por uma vida tão repleta, como a minha. Intensa que só, privilegiada demais! Se por vezes algumas pequenas coisas me fizeram duvidar das pessoas é a minha caixa de recordações (de agora em diante uma só) que me faz acreditar nelas! Separei algumas cartas pra reler com amigos queridos... Outras abracei e imaginei-me abraçando seu remetente.

A qualquer dia que duvidar de quem eu sou, ou do quanto eu posso ser, basta que abra minha caixa de recordações e sorteie um daqueles preciosos papéis... Pode ser um bilhetinho escrito em um guardanapo de bar, ou uma longuíssima carta cheia de adesivos coloridos... Tanto faz, fica em mim a certeza de que meu olho brilhará e meu sorriso se abrirá com doçura.

A nostalgia não é sempre ruim. Ao contrário, por vezes faz renascer em nós o que temos de melhor. Por vezes, dá mais cor ao nosso dia. E hoje, as coisas tinham começado mais cinzas!