A Capital Federal

“É impossível, é impossível esquecer você

É impossível esquecer o que vivi

É impossível esquecer o que senti”


Amanhã embarco pra Brasília. Eu e mais duas amigas da faculdade, exatamente aquelas a quem fiz referência na minha última obra de arte.

Já fui a Brasília algumas vezes. Umas mais inesquecíveis que outras. Mas duas dessas idas merecem ser lembradas com apreço.



1ª - 22 de abril de 2000 – Reunião da Comissão Nacional da PJE. Numa chácara de umas irmãs, um lugar lindo! Entretanto perto demais do aeroporto, o que era notado com a barulheira constante dos aviões. Nessa reunião estávamos eu, Gabi (Espírito Santo), André (São Paulo), Léo (Recife), Fabrício (Brasília) e Renata (Rio Grande do Sul). Além de nós, estavam nossos assessores (Zé Airton, Fulvio, Ir Maurício, Francinei). A data, um marco: Quinhentos Anos de Brasil. Um show histórico na capital, no meio da praça dos três poderes. E nós fomos. Representantes desse Brasilzão, sotaques e jeitos tão diferentes e um sonho em comum: A transformação desse país através da educação. O show foi fantástico e nós pulávamos como se pudéssemos tirar a terra do eixo. Não havia muito compromisso com uma comemoração voltada para o excluído e para a reflexão a favor da construção de um outro país, mas nós havíamos discutido isso o dia inteiro e nos permitimos ir ao show ainda que não fosse a postura mais politicamente correta da noite! Foi nessa reunião também que nasceu o primeiro lema da Semana do Estudante e que a idéia, tida na X Assembléia Nacional da PJE, ganhou corpo. E foi quando eu assumi a CNPJB. Inesquecível...

A 2ª - Julho de 2003 – acho que foi 2003! Na verdade estávamos indo pra Goiânia, mas fazer ponte aérea por Brasília barateou a viagem. Fomos Eu, Flavinha, Flavão, Evelyne e Junior. Caramba, nunca andei tanto em toda a minha vida! Resolvemos que íamos passear por Brasília! Conhecer tudo! A Catedral, a Praça dos Três Poderes, o Palácio da Alvorada... Só não tínhamos noção da distância das coisas....sinceramente, naquele dia eu poderia ter matado alguém por um ônibus. Mas ao mesmo tempo foi uma das viagens mais divertidas que fiz a capital! É impossível não se divertir estando no mesmo lugar que a Flavinha e o Niobei! Lembro-me agora de umas aventuras dessa viagem....xiii! Secretas demais pra isso aqui! Lembro-me ainda da Flavinha correndo pelada pela casa porque uma perereca pulou nela!
Meu Deus! Inesquecível, também!

“Bons tempos aqueles,
Espero que estes, de agora,
Com cores tão diferentes,
Possam ganhar na memória
Os mesmos sorrisos de outrora!”