terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Sobre a Alquimia, o início e o fim...

Penso que o entendimento sobre os dois fundamentais objetivos da alquimia já foram encontrados por toda a humanidade. Não me encarem como simplista ou otimista... ao contrário, encaro isso como a proximidade do fim! Os alquimistas sonham com a pedra filosofal e com o elixir da longa vida. Eu tenho clareza absoluta que já encontramos e que usamos destes “tesouros” diariamente.

Quando a lenda da alquimia tomava conta das cabeças mais brilhantes da humanidade não conhecíamos a penicilina ou analgésicos, anti-térmicos, antibióticos... e todos os demais elixires que desenvolvemos ao longo da história... aliás não só achamos o elixir da longa vida como também da boa forma física. Fizemos da juventude uma infinidade de tempo de vida: botox, carboxterapia, terapias alternativas, plásticas... Não é a vida eterna que se busca na alquimia, mas a possibilidade de se alongar essa vida. Mas um pouco e dormiremos como que em “formol” a fim de mantermos a boa forma e quem sabe duramos para sempre, não é? Veja a própria Gloria Maria (repórter do Fantástico, que eu assisto nessa “SUPER PRODUTIVA” noite de domingo) com idade para ser minha avó a dama está infinitamente melhor (quero dizer - mais jovem) que eu!

Ok! Entender que encontramos o elixir da longa vida foi fácil, mas daí acreditar que achamos uma pedra capaz de transformar chumbo em ouro vai além da nossa imaginação!!! Eu tenho certeza de que essa explicação é ainda mais simples do que a anterior. A pedra filosofal é a busca do ser humano pelo conhecimento e pela sabedoria. A medida em que o ser humano interfere na matéria pura e portanto impõe a ela seu conhecimento (sua filosofia) atribui a ela um novo valor. É mesmo transformar chumbo em ouro! Vou além, ouso dizer que é transformar qualquer merda em ouro! Até mesmo a venda do esterco animal - como fertilizante natural - pode ser a possibilidade de adquirir muito ouro, não é?

Se é mesmo assim, será que teremos alcançado todo o conhecimento de que precisávamos?

Ao mesmo tempo, penso que vivemos como numa parábola inversa ao encontro do fim. Desenvolvidos mesmo eram nossos antepassados mais “selvagens”... Aqueles homo sapiens sapiens haviam percebido o obvio: ou viviam de acordo com os princípios planetários ou seriam massacrados pelo descuido do progresso insano. Ainda não me decidi sobre isso... será que caminhamos de encontro ao conhecimento absoluto, no qual apenas reinventaremos as questões e costumes e culturas, ao ponto de inventarmos os vírus para lucrarmos com a venda de seus antídotos... Ou caminhamos para a absoluta ignorância já que inventamos necessidades que não temos, doenças que não existem e desastres que não enfrentaríamos?

Se alguém puder responder que o faça com certa urgência... a incerteza anda bloqueando minhas meras atitudes diárias!

Um comentário:

Lupos, Canis disse...

as melhores respostas se encontram no silencio....