sábado, 21 de novembro de 2009

2) Tá tudo igual...
Passaram-se 20 anos... sim, quase vinte anos e está tudo igual. Passei durante a semana toda em frente a praça em que brincava quando tinha 6, 7, 8 anos de idade... E está tudo igual... São outras crianças, outros adultos... no mais está tudo lá... o balanço, a gangorra, as plantas rasteiras e as palmeiras... a sensação de paz e a melancolia... o imaginário construiu e re-construiu histórias em bolhas de sabão. A estatua dos cães está lá... Também a árvore das primeiras aventuras. E a impressão não podia ser melhor: é horário de verão, exatamente como nas minhas melhores lembranças, e eu posso me ver de blusa suja da escola, correr rampa a baixo, em direção ao balanço...
Balanço da vida que não para, mesmo que eu esteja meio quebrada, meio perdida, meio sem chão...
e eu não vou embora, porque olhando o ontem, fico tentando entender o que pode vir a ser da menina de rabo de cavalo que não tinha/tem medo da vida!

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