Confesso: PC, EU TE AMO!

Ok! Eu confesso...te amo!

" Eu quero a sorte de uma amor tranquilo

Com sabor de fruta mordida..."

Ando pensando sobre a minha relação com o meu computador.
Ele é realmente pessoal, um computador pessoal. Antes de ter um PC que fosse só meu qualquer um me bastava, mas de uns tempos pra cá é impossível usar um computador sem compará-lo com o meu, seja positivamente ou não. Quando estou no trabalho sempre penso que seria melhor usar o meu computador. O MEU! É um sentimento de posse e de rotina que beira o absurdo. Sem contar a relação de amizade-inimizade que temos. Ele já apanhou, já recebeu carinhos, até ponta pés desesperados... já dividiu gargalhadas comigo e acolheu também umas lágrimas teimosamente histéricas que rolaram uma vez. O danado já ouviu confidências e de vez em quando ousa me chantagear. Eu tenho certeza de que ele sabe o que faz. E por vezes acho mesmo que ele é bem mais inteligente que eu, ou, no mínimo, ele é mais seguro de si. Quando quero uma coisa ele sempre me pergunta se eu tenho certeza, até me testa quanto a isso. Ontem no meio de um capítulo da monografia o bonitinho resolveu testar meu coração e desligou-se sozinho do Word. Eu comecei a gritar e ele recuperou tudinho. Mas acho que como castigo não me deixou mais usar o arquivo. O meu PC foi escolhido a dedo, planejado e melhorado com o passar do tempo. Na verdade ele não tem nada de especial. Muito pelo contrário, temos um amor comum, daqueles tranqüilos que tem tudo para durar pra sempre... Ele é capaz de fazer coisas que nem imagino, mas guarda com descrição essas possibilidades, só para que eu não me sinta diminuída. Eu sei fazer o básico, mas faço com o maior amor e nunca deixo-o sozinho... E assim a gente vai vivendo... Eu e o meu PC.