sábado, 20 de janeiro de 2007

Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder
Deixo assim ficar subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça e não
tem a menor pretensão de acontecer
Eu acho tão bonito isso
Ser abstrato baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça e não
Tem a menor obrigação de convencer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu viver
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho o que eu perco ninguém precisa saber

Eu acho tão bonito isso
Ser abstrato baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça e não
Tem a menor obrigação de acontecer


O ser humano é, na minha opinião, muito ligado a rituais. Eu não sou diferente (não nisso) e estou tentando fazer um ritual de despedida. Despedida de coisas que inventei pra mim (ai... ai...), despedida dessas férias tão curtinhas, desse verão que segue até março, mas que pra mim está terminando, já que volto pra serra cinza. Estou num tempo ritualístico... Me despeço então daquilo que inventei mas que não exisiu, não que isso seja um problema, afinal eu já sabia:
" Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho o que eu perco ninguém precisa saber"

Nenhum comentário: